Evangelho segundo S. Mateus 16,21-27.
A partir desse momento, Jesus Cristo começou a fazer ver aos seus discípulos que tinha de ir a Jerusalém e sofrer muito, da parte dos anciãos, dos sumos sacerdotes e dos doutores da Lei, ser morto e, ao terceiro dia, ressuscitar. Tomando-o de parte, Pedro começou a repreendê-lo, dizendo: «Deus te livre, Senhor! Isso nunca te há-de acontecer!» Ele, porém, voltando-se, disse a Pedro: «Afasta-te, Satanás! Tu és para mim um estorvo, porque os teus pensamentos não são os de Deus, mas os dos homens!» Jesus disse, então, aos discípulos: «Se alguém quiser vir comigo, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me. Quem quiser salvar a sua vida, vai perdê-la; mas, quem perder a sua vida por minha causa, há-de encontrá-la. Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua vida? Ou que poderá dar o homem em troca da sua vida? Porque o Filho do Homem há-de vir na glória de seu Pai, com os seus anjos, e então retribuirá a cada um conforme o seu procedimento.
(in www.evangelhoquotidiano.org)
segunda-feira, setembro 01, 2008
quinta-feira, agosto 28, 2008
para não me esquecer
estou de férias e lembro-me:
tudo me é permitido, mas nem tudo me convém
tudo me é permitido, mas eu de nada me farei escravo
incluindo o ordenado ao fim do mês
tenho estado com os meus pais, ao pé do armazém deles andam uns cachorros rafeiros famintos
diz-se que rafeiro significa:
s. m., cão de guardar gado, casas ou quintas; cão sem raça definida, de raças misturadas;
fam., indivíduo que acompanha sempre outro, como o cão acompanha o dono.
(in http://www.priberam.pt/dlpo/definir_resultados.aspx)
e lembro-me daquela que teve a coragem de se identificar com rafeiros
Evangelho segundo S. Mateus 15,21-28.
Jesus partiu dali e retirou-se para os lados de Tiro e de Sídon. Então, uma cananeia, que viera daquela região, começou a gritar: «Senhor, Filho de David, tem misericórdia de mim! Minha filha está cruelmente atormentada por um demónio.» Mas Ele não lhe respondeu nem uma palavra. Os discípulos aproximaram-se e pediram-lhe com insistência: «Despacha-a, porque ela persegue-nos com os seus gritos.» Jesus replicou: «Não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel.» Mas a mulher veio prostrar-se diante dele, dizendo: «Socorre-me, Senhor.» Ele respondeu-lhe: «Não é justo que se tome o pão dos filhos para o lançar aos cachorros.» Retorquiu ela: «É verdade, Senhor, mas até os cachorros comem as migalhas que caem da mesa de seus donos.» Então, Jesus respondeu-lhe: «Ó mulher, grande é a tua fé! Faça-se como desejas.» E, a partir desse instante, a filha dela achou-se curada.
Como dizia o padre em madrid - hei-de escrever um post sobre madrid, talvez- será a nossa fé constante, firme?
É que Jesus não "despacha", nem é mágico. Ele ama-me e quer a minha correspondência de coração (o amor da cananeia pela filha), de esperança (o persistir perto d'Ele) e de fé (da resposta de quem sabe onde está o Pão que alimenta)
e voltando ao tema da liberdade, serei somente rafeira d'Aquele cujas migalhas me saciam.
tudo me é permitido, mas nem tudo me convém
tudo me é permitido, mas eu de nada me farei escravo
incluindo o ordenado ao fim do mês
tenho estado com os meus pais, ao pé do armazém deles andam uns cachorros rafeiros famintos
diz-se que rafeiro significa:
s. m., cão de guardar gado, casas ou quintas; cão sem raça definida, de raças misturadas;
fam., indivíduo que acompanha sempre outro, como o cão acompanha o dono.
(in http://www.priberam.pt/dlpo/definir_resultados.aspx)
e lembro-me daquela que teve a coragem de se identificar com rafeiros
Evangelho segundo S. Mateus 15,21-28.
Jesus partiu dali e retirou-se para os lados de Tiro e de Sídon. Então, uma cananeia, que viera daquela região, começou a gritar: «Senhor, Filho de David, tem misericórdia de mim! Minha filha está cruelmente atormentada por um demónio.» Mas Ele não lhe respondeu nem uma palavra. Os discípulos aproximaram-se e pediram-lhe com insistência: «Despacha-a, porque ela persegue-nos com os seus gritos.» Jesus replicou: «Não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel.» Mas a mulher veio prostrar-se diante dele, dizendo: «Socorre-me, Senhor.» Ele respondeu-lhe: «Não é justo que se tome o pão dos filhos para o lançar aos cachorros.» Retorquiu ela: «É verdade, Senhor, mas até os cachorros comem as migalhas que caem da mesa de seus donos.» Então, Jesus respondeu-lhe: «Ó mulher, grande é a tua fé! Faça-se como desejas.» E, a partir desse instante, a filha dela achou-se curada.
Como dizia o padre em madrid - hei-de escrever um post sobre madrid, talvez- será a nossa fé constante, firme?
É que Jesus não "despacha", nem é mágico. Ele ama-me e quer a minha correspondência de coração (o amor da cananeia pela filha), de esperança (o persistir perto d'Ele) e de fé (da resposta de quem sabe onde está o Pão que alimenta)
e voltando ao tema da liberdade, serei somente rafeira d'Aquele cujas migalhas me saciam.
quinta-feira, agosto 14, 2008
fátima
apontamentos visuais (na ausência de máquina fotográfica)
- procissão das velas, uma onda de luz no recinto, em direcção à Cruz e a Nossa Senhora; a Igreja que caminha para Jesus e com Jesus à sua frente, mas com a intercessão de Maria
- vigília, as tonalidades do céu, as diferentes tonalidades de luz na Igreja da Santíssima Trindade (que parece ela própria irradiar luz)
- capela do Espírito Santo na N.ª Sr.ª do Carmo, chama vermelha a indicar o sacrário
- missa no recinto, cheio, cores num fundo branco, céu azul brilhante, um corredor de nuvens suave, como uma estrada no céu.
- o adeus, sentir um nó na garganta, aumentado pelo peso da dor de um senhor mais velho (padre?) a chorar ao meu lado
- os sinos
+ a beleza da viagem (para e de fátima, paisagem dourada)
+ os olhos grandes da lara e a amizade da família ximenes neves ferreira
... foi bom parar e encontrar-me, entregar 6 meses e colocar-me outra vez a caminho
- procissão das velas, uma onda de luz no recinto, em direcção à Cruz e a Nossa Senhora; a Igreja que caminha para Jesus e com Jesus à sua frente, mas com a intercessão de Maria
- vigília, as tonalidades do céu, as diferentes tonalidades de luz na Igreja da Santíssima Trindade (que parece ela própria irradiar luz)
- capela do Espírito Santo na N.ª Sr.ª do Carmo, chama vermelha a indicar o sacrário
- missa no recinto, cheio, cores num fundo branco, céu azul brilhante, um corredor de nuvens suave, como uma estrada no céu.
- o adeus, sentir um nó na garganta, aumentado pelo peso da dor de um senhor mais velho (padre?) a chorar ao meu lado
- os sinos
+ a beleza da viagem (para e de fátima, paisagem dourada)
+ os olhos grandes da lara e a amizade da família ximenes neves ferreira
... foi bom parar e encontrar-me, entregar 6 meses e colocar-me outra vez a caminho
quinta-feira, agosto 07, 2008
o erro de Marie
Ando agora a ler há já algum tempo Flannery O'Connor sem realmente ter alguma vez chegado à conclusão de que Deus existe ou não. Aliás, os romances dela permitem essa leitura. Meu eu agora quero uma experiência verdadeira do «mistério» de que ela fala; saber como é que a pessoa sente. Apenas tocar no limiar, de modo a poder dizer a mim própria, oh, afinal é assim, e depois recuar. Ficarei do outro lado apenas o tempo suficiente para perpassar por ele. Sou curiosa (...)
segunda-feira, agosto 04, 2008
An Echo of Heaven
de Kenzaburo Oe
foi a minha recente leitura (ao tempo que não terminava um livro... e foram precisas algumas tentativas para conseguir fazê-lo).
fala de uma mulher que o autor - não sei se para forçar a colagem à discussão religiosa - chamou Maria.
Maria é uma mulher inteligente e intelectual, uma mulher forte
entrega-se a batalhas mas, não consigo deixar de pensar assim, sempre de uma forma exterior (apesar de todo o empenho que ela mostra)
- desde a protecção dos seus filhos (um deles deficiente, o outro que vem a ficar paralítico)
- à protecção de uns jovens 10-15 anos mais novos que a idolatram
- e o estar em tanta coisa (desde o apoio a grevistas de fome a ajudar uma companhia de teatro das filipinas num tour pelo japão)
morrem os filhos, morrem tragicamente, suicidam-se
e ela bate a todas as portas do seu raciocínio lógico e não compreende
não compreende
mete-se numa comuna religiosa, típica dos 60-80 (grupos de pessoas a quem a vida escapou-se-lhes do controlo, sem esperança que tentam caminhar juntas mas fora da Igreja, às vezes perdidas atrás de guias espirituais que estão eles próprios iludidos)
mete-se nessa comuna mas sempre exterior - sabe que aquela experiência de fé não é a que preenche o seu coração, não é a resposta que procura
e repulsa-lhe a ideia que o guia da comuna lhe tenta incutir:
- se no início era o Logos, então tudo o que existe, tudo o que é sentido pode ser entendido com a inteligência
esta resposta oiço-a tantas vezes nos corredores da Igreja (e sim, também já a dei tantas vezes quando me batiam à porta a pedir conselho): se isso aconteceu, há-de haver um sentido (lógico) para ter acontecido.
não quer dizer que não acredite, só acho que não é essa resposta que nos sossega - porque ficamos esperançados em encontrar essa lógica que, tantas tantas vezes, nos ultrapassa, é inalcançável com a nossa inteligência reduzida (mesmo que inflamada pelo Espírito Santo, há coisas que nos queimariam vivos se nos encontrássemos diante da presença inteira de Deus... que nos quer vivos para O amar e aceitarmos o seu amor)
não sei se fará sentido (talvez logo apague este post) mas às vezes, só uma resposta de confiança e de abandono e de "não pensar" é que não nos leva à loucura
isso de "levar a cruz", "completar em mim a Paixão", "entregar pelos outros"... são expressões que só serão verdadeiras quando as dissermos por nós, quando vierem directas do coração, sem esquemas de auto-ajuda
Maria não confiava em ninguém e era uma pessoa extraordinariamente só
o que não implicou fazer as coisas e entregar-se a causas e ser aclamada como "santa"
mas da leitura da personagem, fica-me esse gosto de quem aceitou um papel, uma representação de si, para conseguir acordar todos os dias
de quem, para controlar o desejo sexual, passou da cedência ao impulso, à procura da satisfação do impulso (sozinha ou acompanhada) chegando à anulação do impulso (com um voto circular feito para ela mesma).
o que faltou a Maria? um encontro com alguém que estivesse ao lado dela, só para ela e sem depender dela.
[passagem sobre o mistério]
foi a minha recente leitura (ao tempo que não terminava um livro... e foram precisas algumas tentativas para conseguir fazê-lo).
fala de uma mulher que o autor - não sei se para forçar a colagem à discussão religiosa - chamou Maria.
Maria é uma mulher inteligente e intelectual, uma mulher forte
entrega-se a batalhas mas, não consigo deixar de pensar assim, sempre de uma forma exterior (apesar de todo o empenho que ela mostra)
- desde a protecção dos seus filhos (um deles deficiente, o outro que vem a ficar paralítico)
- à protecção de uns jovens 10-15 anos mais novos que a idolatram
- e o estar em tanta coisa (desde o apoio a grevistas de fome a ajudar uma companhia de teatro das filipinas num tour pelo japão)
morrem os filhos, morrem tragicamente, suicidam-se
e ela bate a todas as portas do seu raciocínio lógico e não compreende
não compreende
mete-se numa comuna religiosa, típica dos 60-80 (grupos de pessoas a quem a vida escapou-se-lhes do controlo, sem esperança que tentam caminhar juntas mas fora da Igreja, às vezes perdidas atrás de guias espirituais que estão eles próprios iludidos)
mete-se nessa comuna mas sempre exterior - sabe que aquela experiência de fé não é a que preenche o seu coração, não é a resposta que procura
e repulsa-lhe a ideia que o guia da comuna lhe tenta incutir:
- se no início era o Logos, então tudo o que existe, tudo o que é sentido pode ser entendido com a inteligência
esta resposta oiço-a tantas vezes nos corredores da Igreja (e sim, também já a dei tantas vezes quando me batiam à porta a pedir conselho): se isso aconteceu, há-de haver um sentido (lógico) para ter acontecido.
não quer dizer que não acredite, só acho que não é essa resposta que nos sossega - porque ficamos esperançados em encontrar essa lógica que, tantas tantas vezes, nos ultrapassa, é inalcançável com a nossa inteligência reduzida (mesmo que inflamada pelo Espírito Santo, há coisas que nos queimariam vivos se nos encontrássemos diante da presença inteira de Deus... que nos quer vivos para O amar e aceitarmos o seu amor)
não sei se fará sentido (talvez logo apague este post) mas às vezes, só uma resposta de confiança e de abandono e de "não pensar" é que não nos leva à loucura
isso de "levar a cruz", "completar em mim a Paixão", "entregar pelos outros"... são expressões que só serão verdadeiras quando as dissermos por nós, quando vierem directas do coração, sem esquemas de auto-ajuda
Maria não confiava em ninguém e era uma pessoa extraordinariamente só
o que não implicou fazer as coisas e entregar-se a causas e ser aclamada como "santa"
mas da leitura da personagem, fica-me esse gosto de quem aceitou um papel, uma representação de si, para conseguir acordar todos os dias
de quem, para controlar o desejo sexual, passou da cedência ao impulso, à procura da satisfação do impulso (sozinha ou acompanhada) chegando à anulação do impulso (com um voto circular feito para ela mesma).
o que faltou a Maria? um encontro com alguém que estivesse ao lado dela, só para ela e sem depender dela.
[passagem sobre o mistério]
contrariedades
não gosto do verão, faz-me sentir sozinha (que é diferente de estar só)
sentimento que é reforçado por comentários que vão desde o assumir que esse é e será o meu estado (o meu pai, indirectamente, que me fez lembrar um outro "pai"), ao atirar-me culpas por esse facto (indirectamente, os comentários dos amigos de "ter de trabalhar" para encontrar alguém), passando pelos amigos que têm os seus planos de férias já organizados e aos cortes de mais ou menos última hora.
não gosto do verão, o calor excessivo desorienta-me
e ando naquele ponto enjoado de excessivas elevações que não me convencem - hoje sou rés-do-chão bem céptico (apesar de sonhar com um andar com vista)
e contrario-me, tentando cantar/rezar 2 vezes
Confiarei nessa voz que não se impõe
Mas que ouço bem cá dentro no silêncio a segredar.
Confiarei ainda que mil outras vozes
Corram muito mais velozes para me fazer parar
E avançarei, avançarei no meu caminho
Agora eu sei que tu comigo vens também
Aonde fores aí estarei em Ti avançarei
O Senhor é o meu pastor, sei que nada temerei
Ele guia o meu andar, sem medo avançarei. (bis)
Confiarei na Tua mão que não me prende
mas que aceita cada passo do caminho que eu fizer
Confiarei ainda que o dia escureça
Não há mal que me aconteça se contigo eu estiver.
E avançarei, avançarei...
Confiarei, por verdes prados me levas
e em Teu olhar sossegas a pressa do meu olhar.
Confiarei, a frescura das Tuas fontes
Deixa a minha vida cheia, minha taça a transbordar.
E avançarei, avançarei...
... tenho períodos de vida que fecham de 3 em 3 anos.
sentimento que é reforçado por comentários que vão desde o assumir que esse é e será o meu estado (o meu pai, indirectamente, que me fez lembrar um outro "pai"), ao atirar-me culpas por esse facto (indirectamente, os comentários dos amigos de "ter de trabalhar" para encontrar alguém), passando pelos amigos que têm os seus planos de férias já organizados e aos cortes de mais ou menos última hora.
não gosto do verão, o calor excessivo desorienta-me
e ando naquele ponto enjoado de excessivas elevações que não me convencem - hoje sou rés-do-chão bem céptico (apesar de sonhar com um andar com vista)
e contrario-me, tentando cantar/rezar 2 vezes
Confiarei nessa voz que não se impõe
Mas que ouço bem cá dentro no silêncio a segredar.
Confiarei ainda que mil outras vozes
Corram muito mais velozes para me fazer parar
E avançarei, avançarei no meu caminho
Agora eu sei que tu comigo vens também
Aonde fores aí estarei em Ti avançarei
O Senhor é o meu pastor, sei que nada temerei
Ele guia o meu andar, sem medo avançarei. (bis)
Confiarei na Tua mão que não me prende
mas que aceita cada passo do caminho que eu fizer
Confiarei ainda que o dia escureça
Não há mal que me aconteça se contigo eu estiver.
E avançarei, avançarei...
Confiarei, por verdes prados me levas
e em Teu olhar sossegas a pressa do meu olhar.
Confiarei, a frescura das Tuas fontes
Deixa a minha vida cheia, minha taça a transbordar.
E avançarei, avançarei...
... tenho períodos de vida que fecham de 3 em 3 anos.
segunda-feira, julho 14, 2008
no fim da pausa de almoço
o que anda a acontecer? (um ponto de situação breve e talvez non-sense)
- implusões e reconstruções (essa Esperança a fazer das suas...)
- reconhecer as minhas limitações - não sou super-mulher, não posso chegar a tudo, o activismo não me alimenta a fé
- ver-me mendiga apesar de tudo... e, consequentemente, relativizar o meu voltar de coração cego
- agradecer a mila
- agradecer a melhor relação com o meu irmão
- ter saudades viscerais da baixa e do chiado
- passear com os amigos
foi uma semana que me fortaleceu
se fizer uma tatuagem, talvez me marque assim: שמע (Schemá)
para nunca me esquecer...
- implusões e reconstruções (essa Esperança a fazer das suas...)
- reconhecer as minhas limitações - não sou super-mulher, não posso chegar a tudo, o activismo não me alimenta a fé
- ver-me mendiga apesar de tudo... e, consequentemente, relativizar o meu voltar de coração cego
- agradecer a mila
- agradecer a melhor relação com o meu irmão
- ter saudades viscerais da baixa e do chiado
- passear com os amigos
foi uma semana que me fortaleceu
se fizer uma tatuagem, talvez me marque assim: שמע (Schemá)
para nunca me esquecer...
sexta-feira, junho 20, 2008
ao acaso
rezo com o NT à minha frente, arrisco-me à Palavra que Ele tem para mim hoje.
ao acaso: Jo 20, 11-18
se em Alemanha e em madalena interseccionada era a não correspondida
hoje é-me pedido que não detenha quem me corresponde
ontem como hoje, "não deter a vontade de Deus"
também a missa de Domingo passado foi "para mim" - mas como é que não desistes de mim? - quando fui ler a 2ª leitura, tremia trespassada pelo Espírito, indigna de proclamar a Palavra:
vítor, o post anterior não era incentivo à auto-estima, era espelho para me lembrar de quem sou...
ao acaso: Jo 20, 11-18
se em Alemanha e em madalena interseccionada era a não correspondida
hoje é-me pedido que não detenha quem me corresponde
ontem como hoje, "não deter a vontade de Deus"
também a missa de Domingo passado foi "para mim" - mas como é que não desistes de mim? - quando fui ler a 2ª leitura, tremia trespassada pelo Espírito, indigna de proclamar a Palavra:
Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Romanos
Irmãos: Quando ainda éramos fracos, Cristo morreu pelos ímpios no tempo determinado. Dificilmente alguém morre por um justo; por um homem bom, talvez alguém tivesse a coragem de morrer. Mas Deus prova assim o seu amor para connosco: Cristo morreu por nós, quando éramos ainda pecadores. E agora, que fomos justificados pelo seu sangue, com muito mais razão seremos por Ele salvos da ira divina. Se, na verdade, quando éramos inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, com muito mais razão, depois de reconciliados, seremos salvos pela sua vida. Mais ainda: também nos gloriamos em Deus, por Nosso Senhor Jesus Cristo, por quem alcançámos agora a reconciliação.
vítor, o post anterior não era incentivo à auto-estima, era espelho para me lembrar de quem sou...
domingo, junho 08, 2008
Palavras de amiga
Olha bem para o fundo de ti,
olha para quem tu és,
pensa se não és uma mulher íntegra, de carne e osso!
Aproveia os dias de sol, diverte-te mas sê inteiramente feliz... - não só pela metade!
Tu que és uma lutadora pela perfeição!
Que gostas da claridade e de contas certas!
lembro-me de http://so-no-misterio.blogspot.com/2004/07/de-repente.html
quarta-feira, maio 28, 2008
ponto de situação - a fé
entre abril e maio, em revisão
... apesar do cansaço e do vazio...
depois da peregrinação [ao cabo espichel], vim para casa:
- primeiro boleia
do Sr. Bispo até à corredoura, depois do Diácono Rui até azeitão, voiture da
milene inteira e sem multa, regresso a casa, banho (que bom!), jantar e...
preparar a mala para segunda de manhã viajar até liverpool
(...)
mas
o que ficou desta semana? agora que paro, ficou a caminhada do fim-de-semana
passado:
- estarmos uns com os outros, estarmos entre amigos e irmãos na fé,
entre alegria e correcções fraternas, na simplicidade de ir caminhando entre
sítios tão bonitos (a arrábida é bela!)
- estar com os meus amigos da amora -
em grande! são os maiores! - mas também com tantos outros, alguns deles que
nunca tinha tido oportunidade de conversar um pouco melhor
- estar mais
para o final na fila das idades e perceber como somos testemunhas de Cristo
uns para os outros (não é só no mundo!)
- estarmos com o Bispo, que nos
surpreendeu ao querer conversar connosco (mesmo!), querer saber de nós,
perceber que ele nos quer unidos, porque a união é sinal de que somos de
Cristo e porque o sinal físico da união (sermos muitos) dá-nos ânimo, dá-nos
esperança e coragem para irmos até onde somos poucos! (por exemplo, até
liverpool)
Sim, foi muito bom!
«sempre foste "religiosa"?»
recordo o que disse aos miudos do retiro de profissão de fé:
- se não tivesse dito com a consciência dos 14 anos que acreditava (e que
queria acreditar)
- se não tivesse pedido do fundo do coração que o Espírito me animasse
quando fui crismada,
- se a experiência das jornadas mundiais em roma2000 não tivesse sido tão
acutilante
- se não tivesse tido tantas pequenas revelações de Deus na minha
vida
não estaria em Igreja hoje
mais (que não disse aos miudos)
- se a fé não tivesse estimulado a razão,
- se a esperança não tivesse treinado a atenção
- se a caridade não dilatasse o meu coração
seria eu ainda católica?
... apesar do cansaço e do vazio...
segunda-feira, maio 05, 2008
ponto de situação - a cultura
abril foi mês de voltar a mergulhar na cultura, culpa de tomar café com o João - já andava a precisar!
ver se não me esqueço de nada...
rock 'n' roll (de Tom Stoppard) no teatro aberto
peça difícil (noto que o teatro puxa mais por mim), em torno do comunismo nos tempos de hoje, vista sob dois prismas: cambridge e praga, de 68 à decada de 90 - com a banda sonora rock da época. beatriz batarda e paulo pires em grande!
Sinopse: Em Rock 'n' Roll, peça estreada em Junho de 2006 no Royal Court Theatre em Londres, os anos de 1968 a 1990, do movimento estudantil à queda do Muro de Berlim, são apresentados de uma dupla perspectiva: a partir de Praga, onde uma banda de rock 'n' roll se torna um símbolo de resistência ao regime socialista, e a partir de Cambridge, onde o amor e a morte marcam a vida de três gerações da família de um filósofo marxista.
(a partir de http://www.teatroaberto.com/)
a banda sonora pode ser cuscada aqui http://www.rocknrolltheplay.com/soundtrack.php
um filme no auditório do seixal - Jogos de Poder - com a sandra
filme interessante, irónico, sobre o poder e a estratégia para os negócios estrangeiros dos EUA.
grandes actuações de Tom hanks e Julia Roberts (mas sem ultrapassar as melhores, parece-me)
a temporada de filmes Indie 2008 - como descrever? acho que escolhemos mal!
no 25Abril:
à tarde - filme sobre a indústria textil na China, na relação das pessoas com a criação de roupa: em massa anónima, criativa e individual(ista), ou ajustada às necessidades rápidas de alguém conhecido? interessante mas monótono
depois esplanadar num terraço escondido de lisboa (lindo!)
à noite - documentário sobre os Joy Division e Manchester: negro, realista, sobre abismos e quem anda à beira dos abismos dos outros sem dar conta.. gostei mas naquele sentido contrário de dizer "não é isto que quero" ou "não é isto que acredito"
no 2Maio à noite, sessão dupla:
Import/Export, entre a pornografia/prostituição explícita e a humilhação de idosos, no sujo da miséria humana, personagens principais que lutam por serem livres, felizes e "em harmonia".. devia ter saído nos primeiros 10minutos
Killer of Sheep, sobre a frustação de se ser quem não quer ser, a repulsa pelas pessoas que nos amam, a apatia e indiferença ao que nos rodeia, contrastando com a alegria simples de crianças que brincam na miséria.. gostei mas precisava de qualquer coisa mais esperançosa para terminar bem a noite.
foi um mês em que a cultura provocou em mim um movimento regiano "não vou por aí"
ver se não me esqueço de nada...
rock 'n' roll (de Tom Stoppard) no teatro aberto
peça difícil (noto que o teatro puxa mais por mim), em torno do comunismo nos tempos de hoje, vista sob dois prismas: cambridge e praga, de 68 à decada de 90 - com a banda sonora rock da época. beatriz batarda e paulo pires em grande!
Sinopse: Em Rock 'n' Roll, peça estreada em Junho de 2006 no Royal Court Theatre em Londres, os anos de 1968 a 1990, do movimento estudantil à queda do Muro de Berlim, são apresentados de uma dupla perspectiva: a partir de Praga, onde uma banda de rock 'n' roll se torna um símbolo de resistência ao regime socialista, e a partir de Cambridge, onde o amor e a morte marcam a vida de três gerações da família de um filósofo marxista.
(a partir de http://www.teatroaberto.com/)
a banda sonora pode ser cuscada aqui http://www.rocknrolltheplay.com/soundtrack.php
um filme no auditório do seixal - Jogos de Poder - com a sandra
filme interessante, irónico, sobre o poder e a estratégia para os negócios estrangeiros dos EUA.
grandes actuações de Tom hanks e Julia Roberts (mas sem ultrapassar as melhores, parece-me)
a temporada de filmes Indie 2008 - como descrever? acho que escolhemos mal!
no 25Abril:
à tarde - filme sobre a indústria textil na China, na relação das pessoas com a criação de roupa: em massa anónima, criativa e individual(ista), ou ajustada às necessidades rápidas de alguém conhecido? interessante mas monótono
depois esplanadar num terraço escondido de lisboa (lindo!)
à noite - documentário sobre os Joy Division e Manchester: negro, realista, sobre abismos e quem anda à beira dos abismos dos outros sem dar conta.. gostei mas naquele sentido contrário de dizer "não é isto que quero" ou "não é isto que acredito"
no 2Maio à noite, sessão dupla:
Import/Export, entre a pornografia/prostituição explícita e a humilhação de idosos, no sujo da miséria humana, personagens principais que lutam por serem livres, felizes e "em harmonia".. devia ter saído nos primeiros 10minutos
Killer of Sheep, sobre a frustação de se ser quem não quer ser, a repulsa pelas pessoas que nos amam, a apatia e indiferença ao que nos rodeia, contrastando com a alegria simples de crianças que brincam na miséria.. gostei mas precisava de qualquer coisa mais esperançosa para terminar bem a noite.
foi um mês em que a cultura provocou em mim um movimento regiano "não vou por aí"
sábado, abril 19, 2008
ponto de situação - as viagens
tem de ser por partes, muita coisa a acontecer!
este primeiro semestre de 2008 está a ser cheio de viagens!
pena a chuva que não deixava ver as outras ilhas dos açores à volta
pessoal: percorrer sozinha a ilha, perder-me e encontrar-me (muito típico da minha pessoa), respirar fundo várias vezes à espera de telefonemas que não chegavam
fé: em cada freguesia/paróquia, existe um Império, uma pequena capela (normalmente perto da Igreja) dedicada ao Espírito Santo - em cada ponto onde passava, percebia-O por perto (olho para trás e vejo-O Consolador nas minhas fraquezas)
pessoal: encontrar-me com amigos de cá lá - o Tiago que me levou a um restaurante espectacular e escolheu para mim os pratos típicos do funchal (como é bom ter alguém a cuidar de mim!), a Nádia e a Beatriz (filha da Nádia, 8 meses) no aeroporto, depois de mais de 6 anos sem nos vermos
fé: entrar na Sé do Funchal e "só ficar" com Ele em Igreja, rezar a via-sacra e celebrar a Eucaristia - afinal, era Sexta de quaresma
mas chegar, estranhar aquela gente doida a conduzir pela esquerda, maravilhar-me com o verde dos jardins e o contraste com o castanho dos edifícios, perceber que Liverpool, capital europeia da cultura 2008, está em obras (afinal não é só em Portugal que isto acontece); é uma cidade costeira que faz lembrar lisboa em alguns aspectos, mas a vida das ruas morre às 18h (passa para os pubs)
pessoal: sentir-me pequena num curso da minha área (epidemiologia) e obrigar-me a perder a timidez de falar inglês e de falar com desconhecidos; pensar "o que fazer?" quando um colega alemão foi um pouco mais atiradiço com a minha pessoa (nunca me tinha acontecido de forma tão óbvia! ignorei-o...); respirar fundo qdo perdi os documentos (ou terão roubado a minha carteira) já em lx
fé: entrar na catedral anglicana e perceber como é bom ser católica romana, ouvir uma boca polite de um outro colega holandês de eu ser ET por ser católica - ele foi delicado (o comentário foi um mal-entendido de uma pergunta minha anterior) mas o facto é que revelou o que ele estava a pensar..
as próximas viagens são
este primeiro semestre de 2008 está a ser cheio de viagens!
- fevereiro - terceira (açores)
pena a chuva que não deixava ver as outras ilhas dos açores à volta
pessoal: percorrer sozinha a ilha, perder-me e encontrar-me (muito típico da minha pessoa), respirar fundo várias vezes à espera de telefonemas que não chegavam
fé: em cada freguesia/paróquia, existe um Império, uma pequena capela (normalmente perto da Igreja) dedicada ao Espírito Santo - em cada ponto onde passava, percebia-O por perto (olho para trás e vejo-O Consolador nas minhas fraquezas)
- março - funchal (madeira)
pessoal: encontrar-me com amigos de cá lá - o Tiago que me levou a um restaurante espectacular e escolheu para mim os pratos típicos do funchal (como é bom ter alguém a cuidar de mim!), a Nádia e a Beatriz (filha da Nádia, 8 meses) no aeroporto, depois de mais de 6 anos sem nos vermos
fé: entrar na Sé do Funchal e "só ficar" com Ele em Igreja, rezar a via-sacra e celebrar a Eucaristia - afinal, era Sexta de quaresma
- abril - liverpool (UK)
mas chegar, estranhar aquela gente doida a conduzir pela esquerda, maravilhar-me com o verde dos jardins e o contraste com o castanho dos edifícios, perceber que Liverpool, capital europeia da cultura 2008, está em obras (afinal não é só em Portugal que isto acontece); é uma cidade costeira que faz lembrar lisboa em alguns aspectos, mas a vida das ruas morre às 18h (passa para os pubs)
pessoal: sentir-me pequena num curso da minha área (epidemiologia) e obrigar-me a perder a timidez de falar inglês e de falar com desconhecidos; pensar "o que fazer?" quando um colega alemão foi um pouco mais atiradiço com a minha pessoa (nunca me tinha acontecido de forma tão óbvia! ignorei-o...); respirar fundo qdo perdi os documentos (ou terão roubado a minha carteira) já em lx
fé: entrar na catedral anglicana e perceber como é bom ser católica romana, ouvir uma boca polite de um outro colega holandês de eu ser ET por ser católica - ele foi delicado (o comentário foi um mal-entendido de uma pergunta minha anterior) mas o facto é que revelou o que ele estava a pensar..
as próximas viagens são
- maio - varsóvia
- junho - bilthoven (holanda)
domingo, março 23, 2008
Páscoa
nesta quaresma, voltei a aprender o que é esperar: outra vez o efeito molotoff da família fernandes - cresce cresce mas apagamos o forno e é ver o molotoff a descer descer.. ficar tábua rasa
Santa Páscoa
nesta quaresma, voltei a ver-me confrontada com o que pensam de mim: algures num pedestal, a que alguns querem derrubar (e eu ingénua!) e outros admiram à distância
nesta quaresma, (re)voltei-me contra a figura reflectida no espelho - valeu a ajuda das amigas
mas a Páscoa tem essa graça:
não é pelas minhas forças, não é pela minha inteligência, não é por estar em cima de 8cm de saltos
é porque Ele quer
porque o que Ele dá, não tira
porque Ele me ama (apesar de tudo)
que recebo - no dia que Ele fez! - muito mais do que aquilo que esperei ou me esforcei para ter.
Santa Páscoa
quinta-feira, fevereiro 21, 2008
também senti falta de
... encontrar o chiado
apanhar chuva e sol, descer as ruas vivas (trabalhar no espaço de um hospital cansa...), almoçar num sítio diferente, matar saudades de quem gosto e que gosta de mim (dar a esmola do tempo de escuta, precioso nos dias de hoje)
descer as ruas vivas à chuva e ouvir as conversas dos doidos de lisboa que não os românticos da canção larilas
os doidos bêbados sentados no banco do Camões (um dia chorei no Camões) que dizem "a questão de acreditar é complicada..." enquanto seguram uma sagres na mão - há coisas que alguns só conseguem discutir no estado alcoólico, assim é mais fácil acordar e dizer que as brilhantes conclusões foram alucinações de uma noite difusa e vaga, coisa que passa
os doidos que falam sozinhos no metro e se escondem atrás das pessoas, nesse atrás secreto onde poucos vivem, que todos receiam - e pensar como é frágil a linha que me separa da loucura
os doidos de lisboa que se questionam com portas fechadas
desci as ruas vivas do chiado e comprei a encíclica para a minha amiga - mas ainda falta a agenda para (re)começar de novo
desci e subi até santa maria
onde estou agora a ver o sol e chuva lá fora (e com o coração a rebentar com a substância da esperança, mesmo no meio da tristeza, lá está essa malandra)
só falta um arco-íris
apanhar chuva e sol, descer as ruas vivas (trabalhar no espaço de um hospital cansa...), almoçar num sítio diferente, matar saudades de quem gosto e que gosta de mim (dar a esmola do tempo de escuta, precioso nos dias de hoje)
descer as ruas vivas à chuva e ouvir as conversas dos doidos de lisboa que não os românticos da canção larilas
os doidos bêbados sentados no banco do Camões (um dia chorei no Camões) que dizem "a questão de acreditar é complicada..." enquanto seguram uma sagres na mão - há coisas que alguns só conseguem discutir no estado alcoólico, assim é mais fácil acordar e dizer que as brilhantes conclusões foram alucinações de uma noite difusa e vaga, coisa que passa
os doidos que falam sozinhos no metro e se escondem atrás das pessoas, nesse atrás secreto onde poucos vivem, que todos receiam - e pensar como é frágil a linha que me separa da loucura
os doidos de lisboa que se questionam com portas fechadas
desci as ruas vivas do chiado e comprei a encíclica para a minha amiga - mas ainda falta a agenda para (re)começar de novo
desci e subi até santa maria
onde estou agora a ver o sol e chuva lá fora (e com o coração a rebentar com a substância da esperança, mesmo no meio da tristeza, lá está essa malandra)
só falta um arco-íris
Chiado, Lisboa, 2007
40 x 50 cm
quarta-feira, fevereiro 20, 2008
e tu?
(aproveitando um tempo no trabalho)
ontem percebi a importância de uma pequena expressão a ser colocada no final de uma resposta.
2 palavras e um ponto de interrogação que puxam a outra pessoa para um espaço de conversa, que integra,
uma expressão que procura a realidade do outro
esse "e tu?" que puxa ao diálogo
esse "e tu?" que pode ser uma esmola neste tempo de Quaresma
e lembro-me de tudo o que cresci no vale de acór como, quando estou ou fiz algum trabalho com outra pessoa, mencionar sempre o nome da outra pessoa primeiro..
uma linguagem contra o egoísmo/egocentrismo, não?
ontem percebi a importância de uma pequena expressão a ser colocada no final de uma resposta.
2 palavras e um ponto de interrogação que puxam a outra pessoa para um espaço de conversa, que integra,
uma expressão que procura a realidade do outro
esse "e tu?" que puxa ao diálogo
esse "e tu?" que pode ser uma esmola neste tempo de Quaresma
e lembro-me de tudo o que cresci no vale de acór como, quando estou ou fiz algum trabalho com outra pessoa, mencionar sempre o nome da outra pessoa primeiro..
uma linguagem contra o egoísmo/egocentrismo, não?
sexta-feira, fevereiro 01, 2008
senti falta de
esta mulher
tirou fotografias como esta
(vi um comentário sobre Lee Miller na 2 e gostei!)
mais em
http://www.leemiller.co.uk/gallery.aspx
quarta-feira, janeiro 30, 2008
sobre a escrita
(em resposta à provocação do zé carlos)
passou novembro
passou dezembro (a correr, o natal foi bom mas passou tudo a correr)
e está quase a passar janeiro
novidades?
fim das aulas (entreguei ontem a minha parte da correcção dos exames)
muito trabalho (muitos projectos, muita escrita, muita corrida de obstáculos)
estar com amigos (ocasionalmente os meus)
saber novidades (mais um casamento este ano)
e pensar em começar a arrumar-me melhor cá por dentro (e por fora, decidir-me ao ginásio)
sim, apesar de o ano começar em janeiro, o ano pessoal da milene parece que está a começar agora (mas se o ano jurídico começou ontem, talvez não esteja tão atrasada em relação ao resto do mundo)
no meio disto tudo, sinto falta de um tempo para Ele e para mim (um tempo a dois)
... daí as filosofias e reflexões intensas serem pouco partilhadas (sabem que me espanto ao ler coisas que escrevi há tempos? penso "onde está essa milene" mas sem nostalgia - dou graças pela chama verdadeira que está cá dentro)
passou novembro
passou dezembro (a correr, o natal foi bom mas passou tudo a correr)
e está quase a passar janeiro
novidades?
fim das aulas (entreguei ontem a minha parte da correcção dos exames)
muito trabalho (muitos projectos, muita escrita, muita corrida de obstáculos)
estar com amigos (ocasionalmente os meus)
saber novidades (mais um casamento este ano)
e pensar em começar a arrumar-me melhor cá por dentro (e por fora, decidir-me ao ginásio)
sim, apesar de o ano começar em janeiro, o ano pessoal da milene parece que está a começar agora (mas se o ano jurídico começou ontem, talvez não esteja tão atrasada em relação ao resto do mundo)
no meio disto tudo, sinto falta de um tempo para Ele e para mim (um tempo a dois)
... daí as filosofias e reflexões intensas serem pouco partilhadas (sabem que me espanto ao ler coisas que escrevi há tempos? penso "onde está essa milene" mas sem nostalgia - dou graças pela chama verdadeira que está cá dentro)
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