... encontrar o chiado
apanhar chuva e sol, descer as ruas vivas (trabalhar no espaço de um hospital cansa...), almoçar num sítio diferente, matar saudades de quem gosto e que gosta de mim (dar a esmola do tempo de escuta, precioso nos dias de hoje)
descer as ruas vivas à chuva e ouvir as conversas dos doidos de lisboa que não os românticos da canção larilas
os doidos bêbados sentados no banco do Camões (um dia chorei no Camões) que dizem "a questão de acreditar é complicada..." enquanto seguram uma sagres na mão - há coisas que alguns só conseguem discutir no estado alcoólico, assim é mais fácil acordar e dizer que as brilhantes conclusões foram alucinações de uma noite difusa e vaga, coisa que passa
os doidos que falam sozinhos no metro e se escondem atrás das pessoas, nesse atrás secreto onde poucos vivem, que todos receiam - e pensar como é frágil a linha que me separa da loucura
os doidos de lisboa que se questionam com portas fechadas
desci as ruas vivas do chiado e comprei a encíclica para a minha amiga - mas ainda falta a agenda para (re)começar de novo
desci e subi até santa maria
onde estou agora a ver o sol e chuva lá fora (e com o coração a rebentar com a substância da esperança, mesmo no meio da tristeza, lá está essa malandra)
só falta um arco-íris
apanhar chuva e sol, descer as ruas vivas (trabalhar no espaço de um hospital cansa...), almoçar num sítio diferente, matar saudades de quem gosto e que gosta de mim (dar a esmola do tempo de escuta, precioso nos dias de hoje)
descer as ruas vivas à chuva e ouvir as conversas dos doidos de lisboa que não os românticos da canção larilas
os doidos bêbados sentados no banco do Camões (um dia chorei no Camões) que dizem "a questão de acreditar é complicada..." enquanto seguram uma sagres na mão - há coisas que alguns só conseguem discutir no estado alcoólico, assim é mais fácil acordar e dizer que as brilhantes conclusões foram alucinações de uma noite difusa e vaga, coisa que passa
os doidos que falam sozinhos no metro e se escondem atrás das pessoas, nesse atrás secreto onde poucos vivem, que todos receiam - e pensar como é frágil a linha que me separa da loucura
os doidos de lisboa que se questionam com portas fechadas
desci as ruas vivas do chiado e comprei a encíclica para a minha amiga - mas ainda falta a agenda para (re)começar de novo
desci e subi até santa maria
onde estou agora a ver o sol e chuva lá fora (e com o coração a rebentar com a substância da esperança, mesmo no meio da tristeza, lá está essa malandra)
só falta um arco-íris
Chiado, Lisboa, 2007
40 x 50 cm
1 comentário:
ai galera vcs que gosta te Mistério
tenho um site bom ai ver la
www.acemprol.com
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