hoje acorda-me o sol ainda não nascente na janela portuense
recorta em fundo frio-quente as torres e oiço gaivotas
despertar branco, claridade em mancha bate na parede
seca de calor excessivo e olhos surpresos por estarem
ali
olho a janela vazia da penumbra intoxicada de esperanças
à espera do fim da noite tristemente à espera
movo-me automaticamente em repulsa de tudo
saio à foz, por ruelas desligadas ao ver o rio e o mar e o sol
sorrio aos que me perguntam, respirar forçado
esqueço-me nas palavras que digo a quem está
perto empurro a atenção para fora de mim
mas hoje regresso na chuva depois da palavra que fala de ti
aceito escândalos, compreendo refracções
de luz e nuvens feitas bem por quem as fez
decido, assumo afectos pelo caminho e vou
por ali
se não aceitar não te deter
deixarei eu o túmulo vazio?
recorta em fundo frio-quente as torres e oiço gaivotas
despertar branco, claridade em mancha bate na parede
seca de calor excessivo e olhos surpresos por estarem
ali
olho a janela vazia da penumbra intoxicada de esperanças
à espera do fim da noite tristemente à espera
movo-me automaticamente em repulsa de tudo
vejo o cristal sombrio e desdenho o meu reflexo
saio à foz, por ruelas desligadas ao ver o rio e o mar e o sol
sorrio aos que me perguntam, respirar forçado
esqueço-me nas palavras que digo a quem está
perto empurro a atenção para fora de mim
mas hoje regresso na chuva depois da palavra que fala de ti
aceito escândalos, compreendo refracções
de luz e nuvens feitas bem por quem as fez
decido, assumo afectos pelo caminho e vou
por ali
se não aceitar não te deter
deixarei eu o túmulo vazio?
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