segunda-feira, junho 14, 2004

sábado de arraial

uma alegria de manhã uma profunda tristeza à noite..


ao sábado de manhã, quando entro às 10h no CEDIME, dá mesmo tempo de ir à missa na Igreja da Encarnação, às 9h30.

pouca gente... mulherio.
mas Eucaristia é sempre bom.

CEDIME sem TV para ver o jogo, trabalho que não mata mas mói.. (actualmente, rever as interações entre as "inofensivas" plantas e os anticoagulantes)

saio às 19h
compro mangerico no Largo de Camões e não olho o banco
sigo chiado abaixo

telefonema- jantar?
ao pé do Panteão

atravesso baixa
não há eléctrico
ando e pergunto aos meus queridos polícias que tanto gostam de me multar qual o caminho para o panteão

sigo a linha do eléctrico
entro na Igreja de Sto António
(casava aqui?
eu garanto que não olhei o banco!)
granel, barafunda!!!
mas Ele lá está
e eu sigo a rezar o terço
ups!
a seguir a linha do eléctrico

cheira-se na rua a sardinha assada
ouve-se música
(e a parvoíce da música brasileira, very tipical, certamente!!!)
muitas bandeiras, muito vermelho e verde
mas n se toca no assunto tabu
n queremos entrar em depressão outra vez
(e eu n olhei o banco, sério!)

duas voltas ao panteão
a menina siga a rua dos remédios
qual?
do outro lado
olhe desculpe..
ah! é do outro lado
desce a calçada do gascão (?),
segue a rua dos remédios, segue e chega ao largo do vigário

sigo
e chego
e janto uma bifana
(-esta geração que não gosta de caldo verde, sardinhas e bacalhau..
-mas eu só dispenso sardinhas.. n sejamos injustos)
uma bifana no pão
seguimos
e sigo

coleccionar piropos
(coleccionar piropos?)
- temos de ir a sto antónio
-casar? e pela Igreja?? bah!
(casar?)

seguir pela esquerda qdo nos gritam "pela direita"
voltar atrás.. afinal era mesmo pela direita
bater palmas com técnica
chegar ao pátio onde está uma marcha para sair
"viva alfama!!"
"credo, menina, qual alfama! aqui é s. vicente!"
viva sto antónio

seguir a marcha
de chinela no pé
mão na anca

já chega
castelo connosco

já chega
descer para a Sé,

telefone
não não vou

descer a baixa
descer junto ao rio
ver o rio por dentro
atravessar o rio com um rio cá dentro

ver uma mulher atropelada
acompanhada
e este maldito rio que teima em não parar!

eu não olhei o banco
e não foi por o olhar (se o tivesse feito)
que este rio parava.

o rio corre só..
e às vezes não precisa de motivo para correr




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