terça-feira, julho 18, 2006

Todos os que caem ou a importância do correio ascendente

http://jn.sapo.pt/2006/01/20/cultura/beckett.html


Ontem
no teatro de almada (velho)
depois do risco de não assistir, lá me sentei descalça num banco mesmo encostada à parede,
casa cheia " à pinha".

Todos os que caem, surpresa que me deixou boqueaberta (e não apenas literalmente), um texto mais acessível de Beckett, numa encenação que a mim, leiga, me pareceu muito bem conseguida.

Gostei!

ficam os apontamentos (sim, tirei notas..):

Mrs Rooney: (interpretada por Maria do Céu Guerra)
Um pouco de amor todos os dias
Um pouco de amor 2x ao dia
Um pouco de amor todos os dias durante 50 anos, 2x ao dia, como se não fosse amor..

(...) farta de mãos ao de leve poisadas em cima dos meus ombros (...)

Miss Feet (?):
na Igreja estou só com o Criador
(justificando-se da sua distração em relação aos que a rodeiam)


O Senhor ampara todos os que caem e ajuda a erguer todos aqueles que Ele determinou que se curvassem


ouviu-se o riso previsto dos actores e na sala um riso amargo e irónico, despropositado..
dei comigo a agradecer rezar este salmo, cuja tradução portuguesa é:


O Senhor ampara todos os que caem, e levanta os que estão abatidos.
fica um excerto de um texto de Chiara Lubich sobre este salmo:

(...) nem mesmo a consciência dos nossos erros nos pode fazer bloquear, porque Deus, sendo amor, nos levanta toda vez que caímos, como fazem o pai e a mãe com o seu filhinho. (...)

Salmos 145 (144), 14
Salmo de David.

1Eu te louvarei, meu Deus e meu rei! Quero cantar a força do Teu nome para sempre

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