esta notícia deu-me um calafrio
vai-se sempre aos mesmos lugares comuns..
o que eu espero da eleição do futuro Papa?
que seja feita segundo a vontade de Deus, à luz do Espírito
(para isso convém que reze mais do que entrar em "filosofias" ou "políticas")
graças a Deus, a Igreja não é democrática!
o que eu gostava de encontrar no futuro Papa?
um amor a Jesus e à Sua Esposa tão grande como o de João Paulo II, que se entrega totalmente nas mãos de Deus
e se eu fosse sacerdote?
eu, mulher, vejo-me tão feliz no lugar do Corpo de Cristo, no lugar da Esposa de Cristo que, ao contrário dos judeus, dou graças a Deus por Ele me ter feito assim, me ter colocado naquele lugar que me deixa contemplar Jesus, que me faz querer que Jesus "encarne" na minha vida, me tome para Si.
domingo, fevereiro 13, 2005
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4 comentários:
Fizeste-me lembrar um cartoon do Quino em que Deus diz "ainda bem que o meu cargo não é por eleição".
Conheço a frustração de quem vê a Igreja ser tratada como se de um simples jogo partidário se tratasse.
Mas não encontrei lugares comuns em nenhuma das preocupações expressas por católicos no fim do artigo.
Há uns tempos, ouvi uma irmã dizer à frente de algumas pessoas: “pena as mulheres não poderem ser padres, que eu gostava de o ser!”. Era alguém por quem desde o início senti uma certa desconfiança; quando ela se saiu com esta, dei por mim a simpatizar com ela. Será assim muito absurdo pensar que também haja mulheres que se sintam verdadeiramente chamadas ao sacerdócio?... Será absurdo pensar que pode não haver nada de errado com isso?
Porque não?...
Estas “polítiquices” não são um cavalo de batalha - primeiro a Fé e a oração e só depois os porquês, eu sei. (Mas eu dificilmente consigo perder a mania que de vez em quando me dá de que sou filósofa.)
Rezo.
alguns são lugares comuns, fogem à missão da Igreja no mundo - não estou a falar do ecumenismo e relações inter-religiões, estava a referir-me às democratizações, celibato, preservativo (estava implícito) e ordenação de mulheres.
quanto a este último ponto, se o Espírito Santo quiser, iremos por aí.. mas ao padre é pedida a configuração com Cristo Cabeça e Pastor da Igreja e às mulheres cumprirem a sua vocação de maternidade.
eu não consigo não questionar os motivos que levam algumas mulheres a dizer que querem ser padres.. tb já me passou a ideia pela cabeça e percebi que era uma fuga à minha vocação, que Deus tem um desejo para mim mais belo.
sou um pouco feminista.. mas acredito que a eles (padres ou não) passaa ao lado a realidade da Igreja, enquanto nós a sentimos à partida no corpo.
é daquelas certezas que tenho no meu coração que não consigo explicar..
sei é que é preciso olhar para as coisas como Deus olha, com confiança n'Ele.
primeiro a Fé porque ela mesma é um dom.. e Deus antecipa-se sempre a procurar-nos ;)
A mulher é chamada à maternidade... e o homem não o é à paternidade? Principalmente tendo em conta que a igreja luta pelo valor e manutenção das famílias? (Apela à união da família contra o número crescente de divóricos e famílias de um só progenitor, etc) Porque se reduz a mulher à maternidade mas não o homem à paternidade?("reduz" é força de expressão - obviamente não acho que a maternidade seja redutora, bem pelo contrário, e obviamente que sei que o papel ("relevância") do pai e da mãe são diferentes).
Parece-me um padrão condicionado mais pela história e sociedade que por indicação "divina" quanto ao papel dos sexos.
E se se põe em causa o sacerdócio feminino por interferir com a vocação maternal da mulher, porque não se questiona a consagração religiosa, em que essa faceta é igualmente "deixada"? Porque é legítimo num caso e não no outro?
(Insisto outra vez que estas questões não são uma "causa" pessoal, nem precedem a confiança na Igreja e no Espírito Santo que nos há-de guiar -rezar primeiro, rezar sempre, e confiar!- mas gosto de perceber aquilo em que acredito)
A mulher é chamada à maternidade... e o homem não o é à paternidade? Porque se reduz a mulher à maternidade mas não o homem à paternidade?
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o homem é chamado à paternidade. mas a maternidade é diferente da paternidade (como o homem é diferente da mulher).
e de uma forma redutora, parece-me que toda a mulher é chamada a ser mãe e todo o homem é chamado a ser pai. mas nesse sentido amplo do mistério.
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E se se põe em causa o sacerdócio feminino por interferir com a vocação maternal da mulher, porque não se questiona a consagração religiosa, em que essa faceta é igualmente "deixada"? Porque é legítimo num caso e não no outro?
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a questão do sacerdócio feminino n é interferir com a vocação maternal da mulher, é ser contrária a essa mesma vocação (segundo o mistério do Corpo de Cristo).
e as consagradas não deixam de ser mães (ver Sta Teresa do Menino Jesus).. as religiosas são chamadas a viver a maternidade na sua faceta espiritual, pelos laços do Espírito. Daí serem Madres.. ;)
parece-me que o celibato não anula a pessoa humana, é uma entrega da totalidade da pessoa à vontade de Deus.
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