stress inicial de alguns atrasos (não meus, quem diria)
seguido de um tempo de acalmar
de reconhecer as faltas
de ouvir a Palavra
de dar espaço a que Ela me falasse
"quantas vezes não ouvem um desafio de passar ao outro lado", de ir mais longe?
"lembrarmos que estamos na barca de Cristo, com Ele", estar na barca pessoa inteira, vontade e coração
"ninguém quer nada com o Demónio, mas com as suas obras... é que ele disfarça-se", renunciar a obras e às seduções é que é complicado
pedir o ânimo ao Espírito - pedir sabedoria, inteligência, conselho, ciência, fortaleza, piedade, temor - pedir o sopro de vida
pecadora, ser madrinha novamente, ter a responsabilidade da "mão direita no ombro direito", na confiança que o Senhor de Misericórdia trabalha em mim
e assim sublinho um livro começado a ler ontem
"Ao longo do caminho que vimos fazendo, vai-se tornando palpável o mistério de ser pessoa. (...) Tive a percepção daquilo que agora quero dizer ao ouvir da boca de alguém que manifestava franco processo de autonomia e personalização a seguinte frase: Vou tomando consciência que já não me pertenço. (...) é tocar ao vivo que o humano é tanto mais pessoa quanto mais rica a sua relação e que o âmago da questão é que pessoa se define, na sua essência, pelo amor-como-relação. É tocar o mistério. É tocar aquilo que (...) sabemos pela revelação cristã: o homem e a humanidade é (ou seja, está a ser) imagem de Deus e Deus é Amor e o Amor em Deus é uma comunidade de pessoas. (...)
O homem não seria ele mesmo senão estando fora de si mesmo." (in O Olhar e o Ver, Vasco Pinto de Magalhães, sj)
se o grão de trigo não morrer na terra é impossível que nasça fruto
aquele que dá a sua vida ao outro terá sempre o Senhor