segunda-feira, março 14, 2005

5º Domingo

S. João de Damasco (cerca 675-749), monge, teólogo, doutor da Igreja
Matinas do sábado de Lázaro

Porque eras Deus verdadeiro, tu conhecias, Senhor, o sono de Lázaro e preveniste os teus discípulos...
Mas na tua carne, Tu, que no entanto não tens limites, vens até Betânia.

Chorando sobre o teu amigo, na tua compaixão puseste fim às lágrimas de Marta;
pela tua Paixão voluntária, secaste todas as lágrimas do rosto do teu povo (Is 25,8).

"Bendito sejas, Deus de nossos Pais!" (Esd 7,27).

Quanto a mim, estrangulado pelas amarras dos meus pecados, ergue-me também e eu cantarei:
"Bendito sejas, Deus dos nossos Pais!"...

Como mortal, invocas o Pai;
como Deus, despertas Lázaro.
Tu andas, falas, choras, meu Salvador, mostrando a tua natureza humana;
mas, ao despertares Lázaro, revelas a tua natureza divina.

De uma maneira indizível, Senhor, meu Salvador, de acordo com as tuas duas naturezas e de uma forma soberana, realizaste a minha salvação.

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