domingo, março 27, 2005
segunda-feira, março 14, 2005
5º Domingo
S. João de Damasco (cerca 675-749), monge, teólogo, doutor da Igreja
Matinas do sábado de Lázaro
Porque eras Deus verdadeiro, tu conhecias, Senhor, o sono de Lázaro e preveniste os teus discípulos...
Mas na tua carne, Tu, que no entanto não tens limites, vens até Betânia.
Chorando sobre o teu amigo, na tua compaixão puseste fim às lágrimas de Marta;
pela tua Paixão voluntária, secaste todas as lágrimas do rosto do teu povo (Is 25,8).
"Bendito sejas, Deus de nossos Pais!" (Esd 7,27).
Quanto a mim, estrangulado pelas amarras dos meus pecados, ergue-me também e eu cantarei:
"Bendito sejas, Deus dos nossos Pais!"...
Como mortal, invocas o Pai;
como Deus, despertas Lázaro.
Tu andas, falas, choras, meu Salvador, mostrando a tua natureza humana;
mas, ao despertares Lázaro, revelas a tua natureza divina.
De uma maneira indizível, Senhor, meu Salvador, de acordo com as tuas duas naturezas e de uma forma soberana, realizaste a minha salvação.
Matinas do sábado de Lázaro
Porque eras Deus verdadeiro, tu conhecias, Senhor, o sono de Lázaro e preveniste os teus discípulos...
Mas na tua carne, Tu, que no entanto não tens limites, vens até Betânia.
Chorando sobre o teu amigo, na tua compaixão puseste fim às lágrimas de Marta;
pela tua Paixão voluntária, secaste todas as lágrimas do rosto do teu povo (Is 25,8).
"Bendito sejas, Deus de nossos Pais!" (Esd 7,27).
Quanto a mim, estrangulado pelas amarras dos meus pecados, ergue-me também e eu cantarei:
"Bendito sejas, Deus dos nossos Pais!"...
Como mortal, invocas o Pai;
como Deus, despertas Lázaro.
Tu andas, falas, choras, meu Salvador, mostrando a tua natureza humana;
mas, ao despertares Lázaro, revelas a tua natureza divina.
De uma maneira indizível, Senhor, meu Salvador, de acordo com as tuas duas naturezas e de uma forma soberana, realizaste a minha salvação.
domingo, março 06, 2005
4º Domingo
Santo Ireneu de Lyon (cerca de 130 - cerca de 208), bispo, teólogo e mártir
Contra as Heresias
Quando se tratou do cego de nascença, não foi só por uma palavra mas por uma acção que o Senhor lhe concedeu a vista. Não agiu assim sem razão nem por acaso, mas para que conhecêssemos a Mão de Deus que, no princípio tinha modelado o homem. Por isso, quando os discípulos lhe perguntaram de quem era a culpa deste homem ser cego, dele mesmo ou dos seus pais, o Senhor declarou: "Nem pecou ele, nem os seus pais, mas isto aconteceu para nele se manifestarem as obras de Deus". Estas "obras de Deus" são, primeiro que tudo, a criação do homem que a Escritura bem descreve como uma acção: "E Deus tomou um pouco de argila e modelou o homem" (Gn 2,7). Foi por isso que o Senhor cuspiu no chão, fez lama e ungiu os olhos do cego. Mostrava assim de que modo se tinha realizado a moldagem inicial e, para aqueles que eram capazes de compreender, manifestava a Mão de Deus que tinha esculpido o homem a partir da argila...
E porque, nesta carne modelada em Adão, o homem tinha caído na transgressão e precisava do banho do novo nascimento (Tt 3,5), o Senhor disse ao cego, após ter-lhe untado os olhos com a lama: "Vai lavar-te à piscina de Siloé".
Concedia-lhe assim ao mesmo tempo a remodelagem e a regeneração operada pelo banho. Desta forma, depois de se ter lavado, "ele regressou, vendo bem", a fim de reconhecer aquele que o tinha remodelado e aprender ao mesmo tempo quem era o Senhor que lhe tinha dado a vida...
Assim, aquele que, no princípio, tinha modelado Adão e a quem o Pai tinha dito: "Façamos o homem à nossa imagem e semelhança" (Gn 1,26), esse mesmo se manifestou aos homens no fim dos tempos e remodelou os olhos deste descendente de Adão.
Contra as Heresias
Quando se tratou do cego de nascença, não foi só por uma palavra mas por uma acção que o Senhor lhe concedeu a vista. Não agiu assim sem razão nem por acaso, mas para que conhecêssemos a Mão de Deus que, no princípio tinha modelado o homem. Por isso, quando os discípulos lhe perguntaram de quem era a culpa deste homem ser cego, dele mesmo ou dos seus pais, o Senhor declarou: "Nem pecou ele, nem os seus pais, mas isto aconteceu para nele se manifestarem as obras de Deus". Estas "obras de Deus" são, primeiro que tudo, a criação do homem que a Escritura bem descreve como uma acção: "E Deus tomou um pouco de argila e modelou o homem" (Gn 2,7). Foi por isso que o Senhor cuspiu no chão, fez lama e ungiu os olhos do cego. Mostrava assim de que modo se tinha realizado a moldagem inicial e, para aqueles que eram capazes de compreender, manifestava a Mão de Deus que tinha esculpido o homem a partir da argila...
E porque, nesta carne modelada em Adão, o homem tinha caído na transgressão e precisava do banho do novo nascimento (Tt 3,5), o Senhor disse ao cego, após ter-lhe untado os olhos com a lama: "Vai lavar-te à piscina de Siloé".
Concedia-lhe assim ao mesmo tempo a remodelagem e a regeneração operada pelo banho. Desta forma, depois de se ter lavado, "ele regressou, vendo bem", a fim de reconhecer aquele que o tinha remodelado e aprender ao mesmo tempo quem era o Senhor que lhe tinha dado a vida...
Assim, aquele que, no princípio, tinha modelado Adão e a quem o Pai tinha dito: "Façamos o homem à nossa imagem e semelhança" (Gn 1,26), esse mesmo se manifestou aos homens no fim dos tempos e remodelou os olhos deste descendente de Adão.
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