quarta-feira, setembro 19, 2007

post-silly season

já há algum tempo que não arrumo ideias
(qual o título de anticorpos à silly season de agosto?)

domingo passado, um casamento bonito de um grande amigo
- estou nos 3 casamentos de setembro...
segunda, "curar" uma relação doentia (agora só falta 1)
- contente e decidida e independente e sempre feminina
depois fazer contas à vida com as 3 turmas que afinal são 6
- ao todo, deixo de almoçar a horas decentes 4 dias por semana o que se avizinha saudável
hoje, uma apresentação, uma proposta de estudo, uma ajuda familiar, 2ª tentativa de compras
- e ver um sapo, um feio sapo, com um guardanapo

e vão assim os meus dias, surpreendida com o que me é dado
às vezes ingrata
o fim de agosto / princípio de setembro - das minhas alturas do ano preferidas - já lá vai
a vontade de estar com (interessante como o "quem" é relativo mas ao mesmo tempo tão sincero - chama-se amizade?) esclarece-se (tenho pena, caríssimo(s), tenho pena).

hoje reconstruo o que foi desconstruído ao longo de anos
e estou sozinha nisso

...
Se o Senhor não edificar a casa,
em vão trabalham os que a constroem.
Se o Senhor não guardar a cidade,
em vão vigiam as sentinelas.

É inútil levantar-vos antes da aurora
e trabalhar pela noite dentro,
para comer o pão dum trabalho duro,
porque Ele o dá aos seus amigos, até durante o sono.

Os filhos são uma benção do Senhor,
o fruto das entranhas, uma recompensa:
como flechas nas mãos de um guerreiro,
assim os filhos nascidos na juventude.

Feliz o homem que assim encheu a aljava:
não será confundido,
quando enfrentar os inimigos
às portas da cidade

...

rezo com tristeza o Salmo,

sorrio irónica à Misericórdia (para comigo?)
e penso na samaritana do poço
(afinal, são 2 as relações a curar)